BRASIL: 200 ANOS

Liberdade: a educação sempre é o caminho

Dois séculos já se passaram desde o grito de D. Pedro I que tornou a nossa Pátria Amada independente. Há 200 anos, a nação brasileira começava a formar sua identidade nacional. Mais do que se libertar do domínio de Portugal, a data significa um marco na história do nosso País, por representar um ponto de partida para uma democracia que necessita ser cada vez mais justa e necessária, para uma liberdade não só de um povo, mas uma liberdade de expressão e de pensamento, que só poderá ser conquistada por meio da educação, afinal, não há nação que progrida, sem cidadãos verdadeiramente bem formados e educados. Apenas com uma educação sólida, séria e firme nos tornaremos pessoas livres e independentes.  Só assim conquistaremos a verdadeira independência da nossa Pátria.

Atualmente, com uma população 4,2 mil vezes maior, passando de 4,5 milhões para 215 milhões, apesar do salto também na expectativa de vida, de 25 para 76 anos, nosso País ainda amarga as tristes consequências da desigualdade social.

Em se tratando de educação, este é um setor que se transformou significativamente nesse período. Basta nos lembrarmos, por exemplo, de que a taxa de analfabetismo, em 1872, ultrapassava a casa dos 80% e hoje esse número é menor que 7%. Entretanto, falamos de uma evolução relativa, tendo em vista que este percentual ainda representa mais de 11 milhões de pessoas com 15 anos ou mais excluídas do universo das letras e, consequentemente, das possibilidades de aprendizagem, contribuindo, assim, para engrossar as estatísticas dos problemas estruturais como a desigualdade social e a miséria. Já o analfabetismo funcional, aquele em que a pessoa consegue ler e escrever, mas não interpretar, corresponde a 29%, um dado alarmante.

Tudo isso, somado às mudanças causadas recentemente por conta da pandemia do novo coronavírus, torna preocupante a situação da educação no Brasil e no Mundo. Assim, se desejamos a plena Independência é preciso que a educação seja prioridade dos governantes, entendendo-a como essencial para o funcionamento da sociedade. Só por meio dela, o cidadão é capaz de conhecer seus direitos e deveres e exercer seu papel democrático, para assim ter os seus direitos fundamentais atendidos.

Portanto, seja qual for o futuro político de nossa nação, nosso desejo é de que a educação esteja em primeiro lugar. Só o conhecimento é capaz de nos dar condições de entender a complexidade do mundo. Ele é a chave mestra para o desenvolvimento. Só com educação de qualidade, viveremos novos tempos, tempos de prosperidade, paz e de dignidade para todos. Só assim seremos totalmente livres!

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